Videos Sobre o Museu do Ipiranga

By Museu Paulista(Museu do Ipiranga)

Vídeo de quando o programa da Rede Globo de Televisão foi visitar o Museu Paulista (Museu do Ipiranga)

 

Bandeira do Ipiranga e Hino

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Bandeira do Ipiranga


A Bandeira do Bairro Ipiranga foi criada por Jayme Castro Delgado em 1984, sendo hasteada pela primeira vez no dia Primeiro de Setembro do mesmo ano, junto com o Pavilhão Nacional e a Bandeira Paulista e ao som do Hino Nacional.


As cores pretas, vermelhas e brancas representam as cores do stado de São Paulo.
A pira central estilizada com a chama Verde e Amarela,simboliza o local onde foi proclamada a Independência do Brasil.

Hino do Ipiranga
Letra: Mauro Dall´Acqua

Ipiranga, berço do Brasil
Onde o sol da liberdade despontou
Despertando a Nação pra sua glória
Da colina um brando heróico ecoou>(bis)
No caminho para o mar, tu és passagem
Sob a sombra do chorão as despedidas
É s altar de um povo religioso
Tens a força e o milagre tu abrigas
Oh, meu Ipiranga
Meu coração bate por ti
Nestes versos eternizo
A grandeza deste bairro onde eu cresci
Teus museus contam nossa história
Tuas obras são monumentais
Dos destinos do País és a partida
Patrimônio secular tu és memória
Chão amado, porta da cultura >(bis)
Tuas ruas nos recordam grandes vultos
Do passado ao presente és cantado
Solo fértil, és belo, és pintura

A música foi composta por: José Roberto Palomino
 

Casa do Grito

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Beirando o Parque da Independência, bem próximo à avenida Nazaré, situa-se a Casa do


Grito, uma construção rústica em pau a pique que ganhou popularidade graças ao quadro de Pedro Américo, Independência ou Morte, em exposição no salão nobre do Museu Paulista.



A existência de uma casa nesta tela não significa que necessariamente o pintor tenha se inspirado na realidade.



Também não é comprovada a sua construção em 1822.



Os estudos de datação do imóvel localizaram o primeiro documento num auto de inventário de 1884 de Guilherme Antônio de Moraes. Seus parentes descrevem em depoimento, num processo do Poder Judiciário, que residiu nas terras em uma pequena casa, vizinha à Casa do Grito, desde 1864. Guilherme trabalhava com carros de boi, possuía dois deles e mais uma besta arreada, além disto poucas peças de mobiliário. Relatam ainda que a “primitiva proprietária” e ocupante das terras pertencia à família de Rosa Colaço, de quem adquiriram as terras e a denominada “casa pequena”.



Pedro Américo, ao colocar do lado esquerdo da tela, em segundo plano uma casa branca

e com telhado e uma pequena janela de sótão, ilustrou um modelo padrão de casa de beira de estrada no século XIX.



A Casa do Grito especificamente não confere com essa descrição: a janela do sótão,

como se pode verificar, através de documentos iconográficos, foi construída a partir dos trabalhos de conservação, realizados para a comemoração do IV Centenário em 1954 e, depois de comprovada a inaltencidade, foi retirada. Finalmente em 1958, a casa é aberta como Museu Municipal, com acervo relativo à casa de beira de estrada e ao tropeirismo. As peças foram adquiridas no interior do Estado de São Paulo e de Minas Gerais.



Mesmo assim, esta associação popular foi mantida, mas não existem provas que

documentem a sua existência antes de 1884.



E o próprio Pedro Américo no livro que descreve a tela afirma apenas que colocou uma

casa para efeito de composição, sem se referir que tenha se inspirado na Casa do Grito ou qualquer outra existente no Ipiranga.
 

O Grito do Ipiranga

By Museu Paulista(Museu do Ipiranga)

"O Grito do Ipiranga", quadro de Pedro Américo



Por mais inspiradora que seja a cena representada, ela tem pouco de realidade. No livro "O Brado do Ipiranga", a historiadora Cecília Helena de Salles Oliveira, faz uma análise detalhada da pintura, evidenciando toda a fantasia que seu autor projetou nela. Aliás, o próprio Pedro Américo, já havia escrito sobre o assunto um livreto, chamado "Algumas Palavras acerca do Fato Histórico e do Quadro que o Comemora". Nele, o artista afirma que "a realidade inspira, e não escraviza o pintor", justificando sua imaginação criadora.




Jogo dos sete erros

Antes de mais nada é interessante apontar, para quem não sabe, as diversas inverdades estampadas na tela. Para começar, vale dizer que os fogosos corcéis montados por dom Pedro 1o e seu cortejo, na realidade, eram simplesmente mulas - um tipo de cavalgadura menos heróico, mas muito mais adequado ao duro percurso que os viajantes faziam. Eles tinham acabado de subir a serra do Mar, vindo de Santos.



Numa viagem como essa, por sinal, ninguém estaria usando os luxuosos uniformes apresentados. Com toda certeza, estariam usando trajes mais simples e mais práticos, provavelmente sujos do pó e da lama do caminho. Para piorar, o próprio dom Pedro não poderia estar tão exaltado e bem disposto assim como o artista o representa. Afinal, ele havia parado naquele local em função de uma diarréia que o atormentava, devido aos seus excessos alimentares em Santos, na véspera.



Mas há mais: para que o Ipiranga e suas célebres margens integrassem a paisagem, o pintor "desviou" o curso do riacho. A rigor, ele estaria passando por trás de quem observasse a cena naquele local. Finalmente, quanto à casa de pau-à-pique entrevista no fundo da tela, ela pode ou não ser a que lá existe até hoje e que é conhecida como a Casa do Grito. Embora tenha sido tombada pelo Condephaat e fique aberta à visitação no Parque da Independência, o documento mais antigo que menciona a casa atual data de 1884 - 62 anos depois do grito da Independência.



Fatos e versões

Na verdade, o imenso painel pintado por Pedro Américo, que tem 7,60m de comprimento por 4,15m de altura, foi pintado em Florença, na Itália, entre 1886 e 1888. Entre sua concepção e seu acabamento, perpassam uma série de interesses políticos, que se relacionam ao declínio da monarquia brasileira e até aos ideais republicanos do pintor, embora este fosse protegido de dom Pedro 2o.



Houve também o atraso da construção do edifício-monumento onde o quadro se encontra entronizado até hoje, o Museu Paulista, inaugurado em 7 de setembro de 1895, quase seis anos depois da proclamação da República. Por fim, sobre a tela de Pedro Américo paira também uma suposição de plágio: a estrutura da cena é muito semelhante à do quadro "1807, Friedland", de Ernest Messonier, que retrata a vitória de Napoleão Bonaparte na batalha de mesmo nome.





"1807, Friedland", quadro de Ernest Meissonier
 

Maria Quitéira

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Autor:  Domenico Failutt
Óleo Sobre Tela, Cerca de 1922.

1792: Ano provável do nascimento de Maria Quitéria de Jesus Medeiros na Comarca de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira (Feira de Santana), Bahia, Brasil. -
1807: Primeira invasão francesa em Portugal, comandada por Junot; em fuga, a família real e a corte portuguesa embarcam para o Brasil. -
 1808: O príncipe-regente (futuro D. João VI) decreta a abertura dos portos brasileiros a todas as nações amigas.
1816: D. João VI eleva o Brasil à condição de Reino Unido ao de Portugal; o Brasil deixa, portanto, de ser uma colônia. - 1820: Revolução liberal no Porto e levantamento em Lisboa. Estes acontecimentos refletem-se no Brasil, cindindo a sociedade em dois blocos inconciliáveis: um é integrado por portugueses e brasileiros constitucionalistas, também por brasileiros independentistas; outro é integrado por militares e dignitários portugueses, conservadores que ambicionam ver o Brasil regredir à condição de colônia. - 1821: Em 26 de Abril D. João VI regressa a Portugal, onde os revolucionários liberais exigem a sua presença; no Rio de Janeiro, como príncipe-regente, fica o seu filho D. Pedro. - 1822: Disfarçada de homem, Maria Quitéria alista-se como soldado voluntário. Em Julho, uma canhoneira portuguesa, fundeada na barra do Paraguaçu, alveja a cidade de Cachoeira, reduto dos independentistas baianos. D. João VI exige que o filho regresse imediatamente a Portugal; contrariando as ordens do pai, D. Pedro fica e a 7 de Setembro dá o chamado grito do Ipiranga, Independência ou Morte! A 12 de Outubro é aclamado Imperador do Brasil, com o título de D. Pedro I. - 1823: A 2 de Julho, na Bahia, as forças independentistas batem definitivamente as tropas portuguesas comandadas pelo general Madeira de Melo. Maria Quitéria é a mais louvada heroína destas guerras pela independência do Brasil. - 1825: Por mediação da Inglaterra, a 29 de Agosto Portugal reconhece oficialmente a independência do Brasil. - 1853 (?): Maria Quitéria morre nas imediações de Salvador.



Maria Quitéria
 

Monumento à Independência

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Projetado pelo italiano ETTORE XIMENES o Monumento à Independência foi inaugurado em 7 de setembro de 1922 como parte das comemorações do centenário da emancipação política brasileira. (embora nesta data ainda não estivesse concluido). Ficou pronto quatro anos mais tarde, com a inclusão de alguns painéis de episódios vinculados ao processo de independência, como a Revolução Pernambucana de 1817 e a Inconfidência Mineira de 1789; e dos principais articuladores do movimento, como José Bonifácio de Andrada e Silva e Hipólito da Costa. Em 1952, foi acesa a pira do Altar da Pátria e construída no interior do monumento a Capela Imperial, que contém os despojos da Imperatriz Leopoldina e de D. Pedro I.
 

Histórico do Museu

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O Museu Paulista foi inaugurado em 7 de setembro de 1895 como museu de História Natural e marco representativo da Independência, da História do Brasil e Paulista. Seu primeiro núcleo de acervo foi à coleção do Coronel Joaquim Sertório, que constituía um museu particular em São Paulo.No período do Centenário da Independência, em 1922, foi reforçado o caráter histórico da instituição. Formaram-se novos acervos, com destaque para a História de São Paulo. Realizou-se a decoração interna do edifício, com pinturas e esculturas apresentando a História do Brasil no Saguão, Escadaria e Salão Nobre. Foi instalado o Museu Republicano “Convenção de Itu”, extensão do Museu Paulista no interior do Estado.Ao longo do tempo, houve uma série de transferências de acervos para diferentes instituições. A última delas foi em 1989, para o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. A partir daí, o Museu Paulista vem ampliando substancialmente seus acervos referentes ao período de 1850 a 1950 em São Paulo. Atualmente, o Museu Paulista possui um acervo de mais de 125.000 unidades, entre objetos, iconografia e documentação textual, do século 17 até meados do século 20, significativo para a compreensão da sociedade brasileira, especialmente no que se refere à história paulista e conta com uma equipe especializada de curadoria. Desenvolve também um Projeto de Ampliação de seus espaços físicos.